Aluna: Sandra Cristina Silva Pacheco
Série: 1° ano A
Desemprego
O desemprego é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional. A crescente mecanização e informatização dos processos de trabalho estão acabando com cargos que antes eram desempenhados por pessoas sem qualificação e, agora, por exigirem conhecimento e formação, acabam excluindo muitos trabalhadores do mercado.
O desemprego nao é um problema só no Brasil, ele ocorre em toda parte do mundo.
No Brasil é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da grande São Paulo. A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado.
A tecnologia, que vem desde a revolução industrial na Inglaterra, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. Uma máquina substitui 10, 20, 40 ou mais pessoas.
Na década de 80, para uma capacidade de produção de um milhão e quinhentos mil veículos, as montadoras empregavam 140 mil empregados. Hoje, para uma capacidade de produção três milhões de veículos, as montadoras empregam apenas 90 mil trabalhadores.
Festa
Fabiano, sinha Vitória e os meninos iam à festa de Natal na cidade. Eram três horas, fazia grande calor, redemoinhos espalhavam por cima das árvores amarelas nuvens de poeira e folhas secas.
Angélica com seu vestido rasgado, ia toda feliz, estava faminta, pois não havia comido nada naquele dia.
Seu pai, Fabiano, falou:
- Filha, não se empolgue muito, tente chamar o minímo de atenção, você sabe que aquelas pessoas não gostam de gente pobre como nós.
Angélica abaixou a cabeça e continuou caminhando, desanimada.
15 minutos depois e estavam na festa.
Os dois meninos espiavam os lampiões e advinhavam casos extraordinários. Não sentiam curiosidade, sentiam medo, e por isso pisavam devagar, receando chamar a atenção das pessoas. Supunham que existiam mundos diferentes da fazenda, mundos maravilhosos na serra azulada. Aquilo, porém, era esquisito. Como podia haver tantas casas e tanta gente? Com certeza, os homens iriam brigar. Seria que o povo ali era brabo e não consentia que eles andassem entre as barracas? Estavam acostumados a agüentar cascudos e puxões de orelhas.
As pessoas passavam olhando torto para a família de Fabiano.
Haviam deixado Baleia em casa.
As crianças olhavam tudo com atenção, achavam tudo muito bonito.
De repente, Baleia apareceu. Trepou-se na calçada, mergulhou entre as saias das mulheres, passou por cima de Fabiano e chegou-se aos amigos, manifestando com a língua e com o rabo um vivo contentamento. O menino mais velho agarrou-a. Estava segura. Tentaram explicar-lhe que tinham tido susto enorme por causa dela, mas Baleia não ligou importância à explicação.
Quando as pessoas olharam para Baleia, acharam que ela podia completar o elenco de uma apresentação na festa de Natal, pois eles precisavam de um cachorro.
Fabiano e sua família aceitaram a proposta.
Angélica falou:
-Agora sim, vamos ser respeitados por esse povo.
Biografia:
Sandra Cristina Silva Pacheco, nasceu no dia 17 de março de 1994 em Goiânia - Goiás, cursa o primeiro ano do ensino médio, reside em Barra do Garças - Mato Grosso.
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