Instituto Madre Marta Cerutti
Barra do Garças, 14/09/09
Aluno: Daniel Pethersen de Souza Nascimento.
Professor: Manoel João Milhomem Maciel.
Turma: 9° ano “A”
Disciplina: Língua Portuguesa (Redação)
Aula de Redação do dia 11 de setembro de 2009.
ATENÇÃO! Seu texto deve ser produzido em sala de aula com o OK do professor para depois ser postado no blog.
Apresentamos a seguir o início de um texto de um escritor brasileiro famoso. Dê continuidade à história dando-lhe coerência e coesão.
Paixão Indomável
Tinham os mesmos nomes. Cresceram juntos, à sombra do amor materno. Ele era órfão, e a mãe dela, que o amava como se ele fora seu filho, tomou-o para si, e reuniu os dois debaixo do mesmo olhar e dentro do mesmo coração. Eram quase irmãos, e sê-lo-iam sempre completamente, se a diferença dos sexos não viesse, um dia, dizer-lhes que um laço mais intimo podia uni-los.
Um dia, a mãe, respeitosa e conservadora Madeleine observara os laços de fraternidade de seus filhos, sendo queimados. Em cada olhar em que a mãe se deparava compartilharem os filhos, percebia chamas queimarem a inocência e sabia ao certo o nome daquela fervorosa e devastadora chama: “O Amor”.
E mesmo distantes fisicamente, a mãe percebia como aquele incêndio de alastrava na mente de ambos e percebia também, resquícios de uma inocente e verdadeira paixão.
Madeleine preocupava-se muito com a felicidade e o bem-estar dos dois frutos preciosos, sua criação. Lia a Bíblia com freqüência e comparecia em todas as missas. Era uma mulher religiosa. Mas apesar de seu intenso amor pelos filhos, considerava o rapaz, tão membro de sua prole como se na casa onde viviam todos tivessem correndo em suas veias o mesmo sangue, desse modo, eram irmãos, sua filha e o rapaz.
Infelizmente achava, muitas vezes, repulsiva a idéia de sua filha e o rapaz que adotara se amarem, já que aquele amor outrora inocente atingia outro patamar.
Apesar de religiosa, Madame Madeleine era extremamente romântica e entregava-se ao lirismo dos inúmeros romances que lia. Já viúva, perdera o amado, mas não o direito de amar. Não procurava outro homem, mas adorava como as delicadas páginas de contos, a cortejavam com suas tramas e reviravoltas.
E os filhos quem eram? A mãe tão providente e receosa tentara iguala-los desde seus nascimentos. Eram eles Paulo e Paula.
Paulo era um rapaz introspectivo, sábio e um pleno cavalheiro da alta sociedade. Herdara de sua mãe de criação o interesse pela leitura e gastava horas com poesia e prosa oferecidas pela vasta biblioteca da mãe. Era uma família rica. Tinham o que as mais altas refinarias e avanços da época que o dinheiro podia pagar. Então a biblioteca da mãe ficava em meio aos largos cômodos da mansão.
Paulo era assim. Intelectual e respeitoso, porém um homem delicado apesar de másculo e sociável apesar das poucas palavras que sabiamente proferia.
Paula era mais liberal. Uma típica dama da alta sociedade que conhecia os costumes e etiqueta da época, porém era extremamente sociável e extrovertida. Adorava passar o tempo com amigas e jamais recusava uma boa conversa. Era linda. Tinha muitos pretendentes mesmo apesar de jovem. Exaltava ainda mais sua beleza com sua vaidade e elegância. Apesar disso era humilde se importava com todos a sua volta.
A mãe, dama de intensa cultura ensinava os filhos, mas receosa buscou e contratou os mais qualificados professores da época para todas as disciplinas. E para separar o filho afim de que esquecessem de seus sentimentos um pelo outro, colocou-os cada um nas melhores escolas para cada sexo, já que na época meninos e meninas não tinha a mesma escola. Assim esperava o melhor.
Mais o tempo deixou a saudade de Paula e Paulo abastecer as esperanças de um romance, uma vida conjugal.
Já adultos o cavalheiro pediu a mão da dama em casamento e isso foi um choque para a mãe, que os convenceu a adiar o casamento.
Nesse intervalo atiçou o prazer dos pretendentes da moça e providenciou que o rapaz fizesse amizades, interagisse com o sexo frágil.
A mãe, sem obter êxito buscou refúgio e sua religião, até que, num belo dia um padre a disse que como não eram filhos do mesmo ventre a Igreja aceitaria o casamento.
A mãe passou ao romance, seu ultimo amparo, o qual a fez perceber quão tola tinha sido impedindo a legal felicidade dos filhos.
Paulo e Paula casaram-se e prosperaram, tornando-se uma família feliz.
Barra do Garças, 14/09/09
Aluno: Daniel Pethersen de Souza Nascimento.
Professor: Manoel João Milhomem Maciel.
Turma: 9° ano “A”
Disciplina: Língua Portuguesa (Redação)
Aula de Redação do dia 11 de setembro de 2009.
ATENÇÃO! Seu texto deve ser produzido em sala de aula com o OK do professor para depois ser postado no blog.
Apresentamos a seguir o início de um texto de um escritor brasileiro famoso. Dê continuidade à história dando-lhe coerência e coesão.
Paixão Indomável
Tinham os mesmos nomes. Cresceram juntos, à sombra do amor materno. Ele era órfão, e a mãe dela, que o amava como se ele fora seu filho, tomou-o para si, e reuniu os dois debaixo do mesmo olhar e dentro do mesmo coração. Eram quase irmãos, e sê-lo-iam sempre completamente, se a diferença dos sexos não viesse, um dia, dizer-lhes que um laço mais intimo podia uni-los.
Um dia, a mãe, respeitosa e conservadora Madeleine observara os laços de fraternidade de seus filhos, sendo queimados. Em cada olhar em que a mãe se deparava compartilharem os filhos, percebia chamas queimarem a inocência e sabia ao certo o nome daquela fervorosa e devastadora chama: “O Amor”.
E mesmo distantes fisicamente, a mãe percebia como aquele incêndio de alastrava na mente de ambos e percebia também, resquícios de uma inocente e verdadeira paixão.
Madeleine preocupava-se muito com a felicidade e o bem-estar dos dois frutos preciosos, sua criação. Lia a Bíblia com freqüência e comparecia em todas as missas. Era uma mulher religiosa. Mas apesar de seu intenso amor pelos filhos, considerava o rapaz, tão membro de sua prole como se na casa onde viviam todos tivessem correndo em suas veias o mesmo sangue, desse modo, eram irmãos, sua filha e o rapaz.
Infelizmente achava, muitas vezes, repulsiva a idéia de sua filha e o rapaz que adotara se amarem, já que aquele amor outrora inocente atingia outro patamar.
Apesar de religiosa, Madame Madeleine era extremamente romântica e entregava-se ao lirismo dos inúmeros romances que lia. Já viúva, perdera o amado, mas não o direito de amar. Não procurava outro homem, mas adorava como as delicadas páginas de contos, a cortejavam com suas tramas e reviravoltas.
E os filhos quem eram? A mãe tão providente e receosa tentara iguala-los desde seus nascimentos. Eram eles Paulo e Paula.
Paulo era um rapaz introspectivo, sábio e um pleno cavalheiro da alta sociedade. Herdara de sua mãe de criação o interesse pela leitura e gastava horas com poesia e prosa oferecidas pela vasta biblioteca da mãe. Era uma família rica. Tinham o que as mais altas refinarias e avanços da época que o dinheiro podia pagar. Então a biblioteca da mãe ficava em meio aos largos cômodos da mansão.
Paulo era assim. Intelectual e respeitoso, porém um homem delicado apesar de másculo e sociável apesar das poucas palavras que sabiamente proferia.
Paula era mais liberal. Uma típica dama da alta sociedade que conhecia os costumes e etiqueta da época, porém era extremamente sociável e extrovertida. Adorava passar o tempo com amigas e jamais recusava uma boa conversa. Era linda. Tinha muitos pretendentes mesmo apesar de jovem. Exaltava ainda mais sua beleza com sua vaidade e elegância. Apesar disso era humilde se importava com todos a sua volta.
A mãe, dama de intensa cultura ensinava os filhos, mas receosa buscou e contratou os mais qualificados professores da época para todas as disciplinas. E para separar o filho afim de que esquecessem de seus sentimentos um pelo outro, colocou-os cada um nas melhores escolas para cada sexo, já que na época meninos e meninas não tinha a mesma escola. Assim esperava o melhor.
Mais o tempo deixou a saudade de Paula e Paulo abastecer as esperanças de um romance, uma vida conjugal.
Já adultos o cavalheiro pediu a mão da dama em casamento e isso foi um choque para a mãe, que os convenceu a adiar o casamento.
Nesse intervalo atiçou o prazer dos pretendentes da moça e providenciou que o rapaz fizesse amizades, interagisse com o sexo frágil.
A mãe, sem obter êxito buscou refúgio e sua religião, até que, num belo dia um padre a disse que como não eram filhos do mesmo ventre a Igreja aceitaria o casamento.
A mãe passou ao romance, seu ultimo amparo, o qual a fez perceber quão tola tinha sido impedindo a legal felicidade dos filhos.
Paulo e Paula casaram-se e prosperaram, tornando-se uma família feliz.