Tinham os mesmos nomes. Cresceram juntos, á sombra do amor materno. Ele era órfão, e mãe dela, que o amava como se lhe fora seu filho, tomou – o para si, e reuniu os dois debaixo do mesmo olhar e dentro do mesmo coração. Eram quase irmãos, se - lo – iam sempre completamente, se a diferença dos sexos não viesse, um dia, dizer – lhes que um laço mais íntimo podia uni – los.
Um dia, Dona Madalena, a mãe, observou Carlos e Carla se beijando no sofá da sala, assustada se afastou do local. Depois de refletir, Dona Madalena chamou Carla em particular e perguntou o que estava acontecendo, Carla disse que não sentia amor de irmão por Carlos, mesmo tendo sido criados juntos. Dona Madalena, espantada com a situação, resolveu – a deixando aquele relacionamento esclarecido a todos, o que foi um impacto enorme para a família. Os Avós e tios tinham – os como filhos também, e seria difícil se adaptarem a nova notícia.
Dez anos passaram – se. O casal iria ter um filho. Quando nasceu o bebe, Carlos e Carla conseguiram suprir a necessidade que elas faziam à mãe e a família, esquecendo assim, o passado que eles achavam vergonhoso.
A vida é assim, Dona Madalena e a família entenderam que não escolhemos quem amar, a pessoa aparecerá, isso é certo.
Barra do Garças, 16/09/2009
Instituto Madre Marta Cerutti
Aluno: Tarso Rodrigues Oliveira Costa
Ano: 9º “B”
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