Lucas de Jesus Clarim – Nascido no dia 24 de novembro de 1993 em Belo Horizonte teve logo pequeno sérias complicações com problemas respiratórios e posteriormente com alergia. Vive com os pais e a irmã atualmente em Barra do Garças, mas teve passagens em diversas cidades como Barbacena, Rio de Janeiro, Lagoa Santa e Belo Horizonte onde passou sua infância. Desde pequeno nunca teve problemas com a vida escolar e sempre se dedicou com seriedade aos estudos, destacando-se nas áreas exatas, mas com um grande potencial em português. Apesar de se dedicar aos estudos leva uma vida normal como qualquer outro e tem problemas como qualquer outro também, valoriza uma boa amizade e um bom coração.
Festa por Lucas Clarim e Graciliano Ramos
Fabiano, sinhá Vitória e os meninos iam à festa de natal na cidade. Eram três horas, fazia grande calor, redemoinhos espalhavam por cima das arvores amarelas nuvens de poeira e folhas secas.
Já se aproximava a noite quando avistaram a noite quando avistaram a imensidão de casas e barracas da festa de natal da cidade. Logo que foram chegando um mundo de pessoas os cerca, destaca-se Joaquim, um homem que aparentava uns 40 anos e reluzia de ornamentos, mas que não escondia sua fisionomia abatida e pobre. Apresentou-se oferecendo ajuda à família perdida naquele mundo de gente. A família já comentava sobre a aparência de Joaquim, entretanto aceitaram a ajuda que viera em boa hora para a família.
Os dois meninos espiavam os lampiões e adivinhavam casos extraordinários. Não sentiam curiosidade, sentiam medo, e por isso pisavam devagar, receando chamar a atenção das pessoas. Supunham que existiam mundos diferentes da fazenda, mundos maravilhosos na serra azulada. Aquilo, porém, era esquisito. Como podia haver tantas casas e tanta gente? Com certeza, os homens iriam brigar. Seria que o povo ali era brabo e não consentia que eles andassem entre as barracas? Estavam acostumados a aguentar cascudos e puxões de orelhas.
Apesar da vida sofrida, não sabiam de nada sobre as pessoas da cidade, mas assim mesmo começaram a se enturmar e conversar com amigos de Joaquim.
Fabiano e sinhá Vitória caíram na farra e não puderam nem mesmo cuidar dos filhos. O filho mais novo logo se dispersou a brincar com Baleia, já seu irmão mais velho preocupado com a família, correu atrás dos dois, porém, sem sucesso. Decide, então, recorrer a Joaquim que, num instante, encontra o irmão mais novo aflito atrás de Baleia.
Puseram-se os três atrás da cadela por horas e nem sinal da mesma.
De repente, Baleia apareceu. Trepou-se na calçada, mergulhou entre as saias das mulheres, passou por cima de Fabiano e chegou-se aos amigos, manifestando com a língua e com o rabo um vivo contentamento. O menino mais velho agarrou-a. Estava segura. Tentaram explicar-lhe que tinham tido susto enorme por causa dela, mas Baleia não ligou importância à explicação.
Salvo este problema, trataram de impedir que Fabiano e sinhá Vitória se embriagassem demais, entretanto quem salvou a família, ou melhor, Fabiano, foi Joaquim que acalmou os ânimos de um grupo de bandidos que tentava roubar os já poucos pertences de Fabiano.
Reunida a família, dirigiram-se para a margem do rio seco e lá passaram o Natal à luz da Lua desfrutando e um delicioso churrasquinho e da companhia do Herói, Joaquim.
gosteii , fiko bom d++
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