terça-feira, 1 de setembro de 2009

Camila Zoldan

"Amor além da vida"

Tarde de Outono, temperatura e dia agradável, ótima tarde para dormir. Maria Eduarda acaba de chegar da aula e vai direto para o quarto descansar e ouvir música quando acaba adormecendo.
Maria Eduarda estava bastante ansiosa para ver a pessoa que mais amava na vida, Phelipe. Amanhã será o grande dia de embarcar para Uberaba para ver seu amado, já que ele não morava na mesma cidade que ela.
No dia seguinte...

Finalmente hoje será o grande dia de seu embarque. Quando chegou ao aeroporto para comprar seu passaporte, o vôo havia sido cancelado por causa do tempo. Resolveu então ir de ônibus. Tudo ocorreu ao contrário do que havia planejado, já que só havia passagem para o turno da noite. Algo lhe dizia para não ir naquele turno, mas Maria Eduarda não deu a mínima.
Era dez e meia e o ônibus partiu de Goiânia. Estava tudo muito estranho, apesar de estarem em Outono, chovia muito e fazia muito frio. De repente, seu celular toca, era Phelipe. Começou a explicá-lo o motivo de seu atraso quando o ônibus fez uma curva muito fechada e capotou. Maria Eduarda não se recordava de praticamente nada, pois havia desmaiado. Quando abriu seus olhos, ela estava em um hospital e Phelipe estava cantando para ela a música que ela mais gostava.
Chamou-o e em seguida escorreu uma lágrima de seus olhos. Ela não conseguia falar, pois estava muito machucada, mas sabia que eram seus últimos instantes de vida, mesmo assim estava feliz, pois estava vendo o rosto perfeito de um anjo em sua frente.
Conseguiu falar somente que o amava muito e que estaria com ele onde quer que ela esteja. Voltou a adormecer, mas dessa vez era um adormecer sem volta, era a sua ida para o além.
De repente ela estava em um lugar muito bonito, cheio de flores, uma linda serra, um lugar com uma beleza natural inexplicável, quando olha para os arredores e vê que Phelipe estava sentado em um tronco de árvore. Correu até seu encontro e percebeu que ele estava muito triste e cantando a música que cantara para ela no hospital. Começou a cantar com ele a parte que dizia assim: " Aí você apareceu, com um olhar me convenceu, anjo de asas coloridas, amor além da vida, eu não resisti a tanto amor, o meu coração se entregou e venha o que vier eu vou estar pra sempre com você."
Na última parte da letra, Phelipe começou a chorar, mas Maria Eduarda não entendera o que estava acontecendo e foi abraçá-lo, mas estava acontecendo algo estranho. Ela não conseguia abraçá-lo e algo estava olhe puxando lentamente para longe de seu amor. Phelipe chorava muito, não conseguia absorver a dor de perder a mulher que mais amou na vida.
Maria Eduarda acabou desaparecendo, mas tentava voltar... Foi quando percebeu que havia falecido e que estava indo para o além. Hoje, ela escreve nesse infinito universo o que não teve oportunidade de dizer em seus últimos momentos de vida: "Com você passei os melhores dias da minha vida, dias que só me resta recordar com muito carinho e saudade, mas não se preocupe comigo, eu não estou aí com você, mas você nunca estará sozinho, eu sempre irei estar com você para te guiar e proteger por todos os dias de sua vida. Quando estava aí na Terra, você era o meu anjo, agora que não posso mais estar com você, eu serei o teu anjo. Você não pode me ver e muito menos me escutar, mas você foi a pessoa que mais amei na vida, simplesmente é amor além da vida. Te espero na eternidade...te amo.

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